A psicóloga Rosângela Justino denunciou, em entrevista ao Bunker Podcast exibido no domingo (8), o que classificou como um verdadeiro “aparelhamento ideológico” do Conselho Federal de Psicologia. Segundo ela, a autarquia, que deveria zelar pela ética da profissão, foi capturada por militantes políticos ligados à esquerda e ao PT, comprometendo a neutralidade científica e perseguindo profissionais com posicionamentos conservadores.

Rosângela afirmou que foi alvo de uma campanha orquestrada por militantes, após desenvolver terapias voltadas a pacientes que se sentiam desconfortáveis com sua orientação sexual. “Quem não reza a cartilha da militância é silenciado”, disse, ao relatar que teve o registro cassado mesmo com processo ainda em tramitação judicial. Ela também afirmou que a perseguição se intensificou após denunciar abusos sexuais cometidos contra meninos.

Durante a conversa, a psicóloga lamentou que o Conselho de Psicologia tenha se tornado um “instrumento político” e não mais científico. Ela revelou que, para registrar uma chapa eleitoral dentro da entidade, é preciso incluir obrigatoriamente representantes de “minorias identitárias” como pessoas trans e bissexuais — critério que, segundo ela, desvirtua a meritocracia e prioriza ativismo em vez de competência técnica.

Rosângela ainda apontou que o Conselho ou a colaborar com movimentos como o MST e chegou a ter representantes visitando o ditador Nicolás Maduro na Venezuela. Em sua avaliação, o órgão deixou de servir aos psicólogos e ou a impor uma agenda política alheia à ciência, inclusive defendendo a legalização de drogas e a liberação sexual infantil sob o pretexto de “direitos sexuais”.

Ela relatou que centenas de pacientes buscavam apoio para lidar com sofrimentos psíquicos relacionados à compulsão sexual e à rejeição da própria orientação. Muitos desses casos, segundo Rosângela, envolviam traumas, abusos e experiências dolorosas. “A militância não quer que essas pessoas sejam ajudadas. Elas precisam continuar presas à narrativa para servir de massa de manobra”, afirmou.

Ao final, Rosângela criticou a omissão das autoridades diante do que considera um “terrorismo psicológico” contra profissionais cristãos. “Hoje, o que menos importa é o bem-estar do ser humano. A prioridade é defender uma ideologia”, desabafou. Ela segue lutando judicialmente para reverter a cassação de seu registro profissional.